Diferentemente do projeto capitalista de Universidade (amplamente defendido pelos setores do campo governista) o que se entende por Universidade Popular é um ensino superior que leva em conta as demandas populares da realidade onde está inserida. É esse o princípio central das UPs (Universidades Populares). Tal princípio levará a uma ampla compreensão da realidade que avançará rumo a uma construção única de conceito de conhecimento. Tal projeto de universidade passa pela compreensão de que todo conhecimento é um conhecimento coletivo, e, assim, é posse da sociedade. Daí decorre que então as pesquisas da Universidade não são posse de indivíduos, muito menos de empresas: são posses da população. Seria o povo então que apresentaria sua demanda de pesquisas, de aulas a serem ministradas, de produção universitária como um todo. Ora, se o conhecimento é social, por que a sociedade não deve regê-lo?
Outro ponto fundamental para entender as Universidades Populares é compreender que, se o conhecimento é social, ele não é instrumento de ascensão social. As UPs não devem existir para que o conhecimento possibilite a melhoria de vida de indivíduos que a cursam. Existem para que a condição de vida da sociedade na qual está inserida melhore como um todo através da indissociabilidade entre universidade e comunidade.
Nesse sentido, não são os anseios e desejos individuais que regem arbitrariamente a Universidade. Nem seria o mercado, em sua busca do aumento da taxa de lucro de uma classe restrita, a lógica de funcionamento do conhecimento que se visa universalizante.
São as necessidades concretas, e por vezes as subjetivas, das classes subalternas que são o centro do conhecimento. Podemos então dizer de forma rápida e clara o princípio central da Universidade Popular:
Outro ponto fundamental para entender as Universidades Populares é compreender que, se o conhecimento é social, ele não é instrumento de ascensão social. As UPs não devem existir para que o conhecimento possibilite a melhoria de vida de indivíduos que a cursam. Existem para que a condição de vida da sociedade na qual está inserida melhore como um todo através da indissociabilidade entre universidade e comunidade.
Nesse sentido, não são os anseios e desejos individuais que regem arbitrariamente a Universidade. Nem seria o mercado, em sua busca do aumento da taxa de lucro de uma classe restrita, a lógica de funcionamento do conhecimento que se visa universalizante.
São as necessidades concretas, e por vezes as subjetivas, das classes subalternas que são o centro do conhecimento. Podemos então dizer de forma rápida e clara o princípio central da Universidade Popular:
O conhecimento da humanidade deve ser um conhecimento universal e universalizante, construído socialmente e voltado para superação de problemas e conflitos que se colocam como empecilho para uma vida material, de um avanço cultural, de maior qualidade para as classes subalternas. É a inserção de seus membros no mundo do Trabalho, mas de forma crítica, e voltada ao Trabalho propriamente, e não ao capital.
Trabalhados os projetos de Universidade que entendemos que se opõe, é necessário verificar como este embate se dá no plano do funcionamento da universidade.
Trabalhados os projetos de Universidade que entendemos que se opõe, é necessário verificar como este embate se dá no plano do funcionamento da universidade.
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